Powered By Blogger

25 de septiembre de 2006






Representar la historia por paisajes naturales de la historia es árdua tarea del hombre. Volvemos una y otra vez a recorrer las mismas calles, idénticos rincones, y a cada paso, un eco, un murmullo, una pisada que cruje bajo la sonora piedra.

Zamora en otoño se llena de magia muda, sorda. Sólo el fluir del agua acompaña el latido silente. Hasta los que arriban a ella desde otros lares, captan esa sensación.

Zamora, "la bien cercada", olvidada del tiempo y del espacio llena y vacía al mismo tiempo. Se ilumina u oscurece a tenor de la mirada. A merced de la voluntad.

8 comentarios:

Antona dijo...

Muy bellas imagenes,felicidades
salu2

avelana dijo...

pleno de magia como dizes...

lindas imagens

margarida dijo...

Anátema,

Que belo!

Tenho que conhecer Zamora!

(Palavra plena de "aroma" para se sentir ou não tivesse "amor" no seu seio)

Já a avistei tantas vezes, mas sempre ao largo, de passagem...

"A merced de la voluntad".

No mi olvidaré!

Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) dijo...

Amiga O Fogo. ¿Pasas por Zamora...???

La prróxima vez que eso ocurra, me gustaría conocerte. Hemos de contactr por e-mail.

Creo recordar que vives junto al Duero, también. ¿En qué lugar?

Un abrazo y feliz fin de semana.

margarida dijo...
Este comentario ha sido eliminado por un administrador del blog.
margarida dijo...

A minha cidade é masculina, o que é uma raridade.

Cheira a tília e mar na Primavera e a incêndio no Verão. Já no Outono os seus aromas são frutados. Solta-se, pelas ruas da cidade, o perfume doce e envolvente dos assadores de castanhas e o agri-doce das tangerinas, nos recreios das escolas. E no Inverno, no Inverno cheira a musgo e a café torrado.

Mas eu não posso falar-te da minha cidade, não terminaria nunca.

Teria de contar-te como os arquitectos salpicaram de branco - asa de gaivota - o mais pardo granito, para ser amado por pintores e cantado por poetas:

Porto Sentido

Quem vem e atravessa o rio
Junto à serra do Pilar,
Vê um velho casario
Que se estende até ao mar.

Quem te vê ao vir da ponte,
És cascata, são-joanina
Erigida sobre um monte,
No meio da neblina.

Por ruelas e calçadas,
Da Ribeira até à Foz,
Por pedras sujas e gastas
E lampiões tristes e sós.

E esse teu ar grave e sério,
Dum rosto de cantaria,
Que nos oculta o mistério
Dessa luz bela e sombria.

Ver-te assim abandonado,
Nesse timbre pardacento,
Nesse teu jeito fechado,
De quem mói um sentimento…

E é sempre a primeira vez,
Em cada regresso a casa,
Rever-te nessa altivez
De milhafre ferido na asa…

de Carlos Tê

Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) dijo...

Amiga O Fogo. Bellás palabras, bello versos. De ahí se deduce el amor y el reconocimiento de tu ciudad.

O PORTO...???

Privilegiados los que sucumbieron a esos aromas, a eso colores, magia estacional. Privilegiados los que como tú cantáis sus bellezas.

Un abrazo amiga.

margarida dijo...

Sim, O PORTO.

*